segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SOU CARIOCA!!!

Carioca não diz SIM, fala: JÁ É, DEMORÔ;

Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM!"

Carioca não BRIGA, cai na PORRADA;

Carioca não ENTENDE, SE LIGA;

Carioca não MENTE, manda um CAÔ;

Carioca não fala OI, fala COÉ;

Carioca não fala VAI, fala METE O PE, VAZA;

Carioca não pede DESCULPAS, diz FOI MAL;

Carioca não diz Obrigado, diz VALEU;

Carioca não passeia, dá um rolé;

Carioca não fala "PO MEU", fala "porra cara", "caralho maluco";

Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo FALA AÊ;

Carioca não dá idéia , manda uma real!

Carioca não fica chateado, fica BOLADO!

Carioca não conversa, DESENROLA;

Carioca não sai escondido, carioca dá um perdido;

Carioca não paga R$200,00 pra ver U2. Carioca vai a praia e vê Stones de graça!!

Carioca não pede, por favor, fala NA MORAL...

Carioca não tem MANO, tem PARCEIRO, BROTHER....

Carioca não usa tênis, vai de havaianas mesmo!

Carioca não fala tá certo, fala TÁ BLZ!!

Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!

Carioca quando chega em outro lugar, nego já sabe que é carioca só pelo jeito de andar!!!

Carioca não pensa, carioca faz e pronto, se der merda deu.

Carioca não diz: "O QUE ACONTECEU? diz: "QUAL FOI?"

Carioca não fala "OI TUDO BEM?", manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ PARCERO,TRANQUILIDADE IRMÃO?";

CARIOCA NÃO É SÓ NASCER NO RIO.. É UM ESTILO DE VIDA!!!!

Homenagem aos cariocas.
À bunda

Olha, desta vez você passou das medidas. Só não boto você para fora, agora, porque é a sua cara dar escândalo.

Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa, enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar essa sua pose empinada.
Por que nunca encara as coisas de frente?
Fica parecendo que tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?

Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para aquilo que já aconteceu. Tenho vergonha de apresentar você às pessoas, sabia?
Por que você nunca encara as coisas de frente, bunda? Fica parecendo que, no fundo, tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber? O que há por trás de todo esse silêncio?
Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.
Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções.
Bunda, você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa praia de vez em quando, toda branquela.
Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não escutou.
Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia.
Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.
Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você aparecer, constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao doutor Albuquerque*.
Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou
lhe dando. Duplamente decepcionada,
Mistério

Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.

Dos teus pálidos dedos delicados
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.

Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…

Talvez um dia entenda o teu mistério…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!